sábado, 12 de agosto de 2023

" Não Sou eu, não é você, somos nós..." Mulheres e Literatura


Na poesia, na prosa e nas palavras existem poder e muito encanto.

Quando comecei a pensar em reunir escritoras e poetas em um livro, o fiz, com a intenção de homenagear a literatura brasileira, através de mulheres maravilhosas.

O título “Não sou eu, não é você, somos nós…” se refere a todas nós escritoras que ditamos as belezas que permeiam pela alma - pés fincados na aurora a derramar-se em flores, em cada espaço, em cada via, onde a poesia se faz eternidade.

A escolha foi guiada pela emoção e pelos  sentimentos cultivados no meu coração.

A poética e a escrita não se mensuram, se vivem;  a leveza está no sentir, no voo, na vida, nos doces laços, nos retalhos das vivências e nas frágeis quimeras que nos acompanham.

 

O sopro poético está na essência e na busca da alma, no acalanto e no eterno canto que carregamos.

Porque a magia está no instante da inspiração, no olhar, na grandeza das palavras e na luz que se espalha em cada verso e, ao nosso encontro, vêm.

Cada uma das escritoras aqui mencionadas, deixam ou deixaram no tempo fluir o pulsar da sua vida, porejados de beleza, para que o rítmo de seus pensamentos abrandassem os ponteiros  do relógio do tempo.

Foi então, que nessa procura, senti que minha alma se esculpia,  rica de verbos, colorida de sons, não mais calada, derramando nas palavras a tinta permanente, para firmar sonhos, transpassados de realidade.

Busquei na literatura mulheres fortes que abriram caminhos,  passo  a passo, lentamente, para que esse longe e tão distante pudesse chegar até nós, como um tesouro encantado de lutas e realizações, colocando a mulher no topo da história da literatura.

Que esse livro seja um valioso presente, como  o foi para esta autora.

 



 

 

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

 


domingo, 16 de fevereiro de 2020

No Caminho - Uma cidade Medieval








Sou uma entusiasta admiradora da história da humanidade.
A viagem sonhada para a Itália, planejada com muita antecedência, despertara, como outras vezes, minha vontade de descobrir novas culturas e arquiteturas de outras épocas. Fiz planos maravilhosos, como conhecer o Coliseu, Vaticano, Davi de Michelangelo, as gondolas de Veneza, o balcão em Verona do cenário de Romeu e Julieta, o Teatro del Silenzio, em Lajatico, na terra natal de Andrea Bocelli e muito mais.
Éramos um grupo eclético de 9 pessoas numa viagem de intercâmbio cultural e de conhecimento, coordenada pela Literarte.
Saímos de Roma dia 25 de abril, quinta-feira, em dois carros alugados rumo a Firenze.
A viagem de carro pela Toscana foi uma experiência inesquecível. Como desbravadores em terras desconhecidas, lá estávamos nós, rumo ao desconhecido de olhos abertos e alma acolhedora.
Conforme os quilômetros foram nos afastando de Roma, região do Lácio para a região da Toscana fomos admirando a mudança geográfica do cenário, onde predominam morros e colinas. Tudo empolgante.
No caminho, de repente, uma cidade medieval; a pequena comuna ficava ao pé de uma colina e sua parte mais antiga localizada no topo.
Enquanto empreendíamos a caminhada pelas ruas estreitas na parte alta, a mais antiga, fomos nos informando sobre a comuna. Chamava-se Colle di Val d’Elza. O nome singular traduzido é Colina (Colle) no(di) Vale (Val) do (Rio) Elsa (d’Elsa).
Colle di Val d’Elsa surgiu no século X. Sua história é caracterizada por episódios frequentes de violência entre guelfos e gibelinos. Suas batalhas  tiveram importante papel sobre o equilíbrio político da Toscana.
No século XIX, ficou conhecida como a “Cidade de Cristal”, a Bohemia da Itália, chegando a ser responsável pela produção de 15% dos cristais do mundo.
Na caminhada passamos pela Igreja de Santa Maria in Canonica, pelo Palazzo del Comune do século 13 (que é atualmente o Museo civico e d’arte sacra) e o Duomo di Colle di Val d’Elsa, iniciado em 1603, que tem a torre do relógio e do sino. No prédio municipal fixada, uma placa de Giuseppe Garibaldi, o que me fez pensar que ele, o Garibaldi, conhecido por nós brasileiros foi importante por ali.
Naveguei no tempo, pisei nas calçadas de pedras irregulares, passei por seus portais, admirei sua igreja, seus museus, sua história e, por pouco tempo fiz parte da sua medieval cultura.
Que momento surpreendente vivi naquele cenário, naquela região! Por um instante pude entrelaçar minha alma com as raízes que alicerçaram aquela terra e sua história.
O almoço no restaurante Dietro Le Quinte, em uma casa medieval, localizada no centro histórico da cidade, debruçada sobre os campos de Chianti e a gostosa macarronada italiana acompanhada de uma taça de vinho da região, foi o arremate especial para guardar na memória este local incrível e histórico que tanto me encantou.
São tantas histórias viajantes do tempo!

Ilha de Santa Catarina, outubro de 2019.
Eloah Westphalen Naschenweng





sexta-feira, 31 de janeiro de 2020


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Valsa Derradeira


Valsa Derradeira


Quero dançar esta valsa derradeira, para que o tempo imóvel possa recolher e trazer luares perdidos e na alma o tremor e a agitação à espera de um longo voo.

Nas cores de auroras e no calor abrasado do sol anunciante, em tuas mãos buscarei o toque seguro e no encanto o compasso e o descompasso de um coração esperançado.

No ritmo e nos volteios cautelosos e tímidos dos passos terei teu sorriso abrandado e o teu olhar cheio de luz.

Verei a emoção mover-se agarrando-se ao momento, e no arrepio da pele espantada o renascer mudo de um sentimento que se redime.

Alheia e silenciosa, serei a quieta planície, a terra que revolta cria novas raízes, a rústica planta perdida, as 
flores faceiras, as rosas rainhas, o eco e o suspiro do mundo, a chama viva  e a alma do universo.

Agarrada a este  céu de encantos que no tempo o amor guardou, cúmplice  deste sonho que nos enleia, farei deste momento íntimo,  mesmo que por segundos, o céu que pleno revoa.


domingo, 26 de janeiro de 2020

No Tempo das Saudades e das Caminhadas



Amigas, eternas amigas!
   Muitos sorrisos
e gargalhadas também.
Por que não?
Entre taças de vinhos
a conversa rola
dividindo a vida, os sonhos,
 os sucessos, as viagens,
e as perdas também.
O tempo vai escorrendo
selando a amizade
e enfeitando a bagagem das memórias
no tempo das saudades e das caminhadas...



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